Last Updated on 20 de outubro de 2021 by Diego Tinoco
Há alguns anos, as drogas vêm atingindo todas as camadas da sociedade, seja ela de classe baixa, média ou alta. Podendo estar presente nos mais diversos ambientes. Atualmente, o acesso a essas substâncias, sejam lícitas ou ilícitas, é muito fácil, fazendo com que a grande maioria das pessoas, em algum momento de suas vidas, já tenham estabelecido contato com algum tipo de droga que causa dependência. É neste momento, quando o contato passa a virar vício, que procurar a ajuda de um psicólogo qualificado faz toda a diferença para reabilitar o usuário, ajudando na sua reinserção na sociedade.
No post de hoje, vamos falar um pouco mais do papel do psicólogo no tratamento dos viciados em drogas. Veja mais:
As drogas e suas dependências
Quando alguém experimenta uma droga, essa, na maioria das vezes, causa uma sensação de intenso prazer, tornando seu efeito extremamente sedutor. Ela, então, atinge o sistema de recompensa do nosso cérebro, estimulando a repetição do ato para produzir mais prazer.
Já está claro que as drogas causam dois tipos de dependência: a física e a psicológica. A primeira é o estado manifestado no corpo na ausência da droga, a segunda é a busca da droga para garantir prazer. É aqui que identificamos a síndrome de abstinência, que acontece quando o organismo ou a mente sentem a falta da substância quando ela é cortada.
Por este motivo, o tratamento de um dependente deve sempre ser combinado entre os cuidados médicos e o cuidado de um psicólogo especializado, para tratar as causas comportamentais e as emocionais.
O papel do psicólogo
As causas que levam alguém a se tornar um dependente químico são diversas e nunca aparecem isoladamente. Desde um ambiente familiar frágil até a influência de amigos podem ser fatores determinantes na condição do indivíduo.
Por isso, o profissional de Psicologia tem um papel fundamental para entender o caminho percorrido por um jovem até se tornar viciado e ajudá-lo a se livrar desse vício.
O psicólogo vai ajudar na reintegração social desse usuário, auxiliando-o a entender os conflitos e as emoções que levam ao uso da droga, levando em conta três aspectos principais: as características pessoais do dependente, a natureza do ambiente em que vive e as características do vício, como as drogas usadas e a frequência de uso.
Por meio de sessões de conversa e de testes psicológicos, este profissional poderá identificar a função dos sintomas e o que eles querem dizer, podendo agir e direcionar seu trabalho objetivamente para cada pessoa, visto que cada indivíduo é único e possui razões e características diferentes que o levam à dependência.
Apesar das campanhas antidrogas e da disponibilidade de informações a respeito das consequências negativas do seu uso, o número de usuários aumenta cada dia mais, tornando o acesso a essas substâncias ainda mais fácil e fazendo crescer o número de dependentes.
Por isso, para que viciados em drogas tenham uma melhor reintegração aos seus ambientes sociais, é necessário apoio de profissionais qualificados que o ajudem a se libertar do vício.